Quais são os riscos da exposição pré-natal à pesticidas?

A exposição a pesticidas durante a gravidez pode estar relacionada ao autismo, um distúrbio neurológico que afeta 1 em cada 100 crianças. O autismo é caracterizado pelo comportamento repetitivo e por uma alteração nas interações sociais e na comunicação. Ou seja, as pessoas com autismo ficam intensamente concentradas em seu mundo interior e perdem progressivamente o contato com a realidade externa. Especialistas em saúde do estado da Califórnia pesquisaram esse tema e descobriram que muitas crianças que vivem perto de campos onde os pesticidas são usados têm autismo. O estudo sugere que a exposição pré-natal aos pesticidas está relacionada ao autismo. Portanto, de acordo com esse estudo, as gestantes devem ficar longe dos campos onde os pesticidas são usados, pois isso pode reduzir a probabilidade de que seus filhos tenham autismo. No entanto, sabemos que o autismo tem uma influência genética; é por isso que o efeito dos fatores ambientais é incerto. Mais estudos e evidências científicas são necessários para provar essa ligação.

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Outros estudos encontraram relações entre a exposição a pesticidas e a presença de distúrbios neurológicos ou de outros problemas de saúde, como a asma. Acredita-se também que os pesticidas podem estar relacionados a problemas como o TDAH (transtorno do déficit de atenção e hiperatividade), já que eles afetam o cérebro do bebê, que ainda está se desenvolvendo. No entanto, essa possível correlação também necessita de mais evidências científicas para ser comprovada.

Mesmo que essas sejam apenas possibilidades, recomenda-se evitar a exposição a pesticidas enquanto você estiver grávida.